Para a indústria produzir extintores hoje, não basta apenas um know how, mas também é preciso obedecer com atenção as normas e legislação vigentes. Mesmo porque, a inobservância de determinações normativas podem colocar em risco a segurança tanto das pessoas quanto do patrimônio.
A adoção de medidas ainda que eficazes como o uso de sprinklers (aquele sistema que pulveriza água nos casos em que a temperatura se eleva além dos limites aceitáveis) não substituem a necessidade dos extintores de incêndio nos estabelecimentos. Por isso, devem ser disponibilizados em local de fácil acesso, para que possam ser manuseados com facilidade em caso de emergência (incêndio ou mesmo princípio).
Para se enquadrarem a um padrão nacional na fabricação de extintores, as empresas têm que, necessariamente, atender a todas as exigências e normatizações do Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Somente com o aval do Inmetro é permitida a fabricação e comercialização de extintores de incêndio, independente do seu uso ou finalidade.
As demandas da vida moderna e o uso praticamente inevitável da energia elétrica no dia a dia fazem com que o extintor de pó químico esteja entre os mais utilizados. Além de serem indicados nos casos de incidentes onde funcionem equipamentos elétricos e eletroeletrônicos, também se aplicam a situações com líquidos inflamáveis. Como se trata de uma "ferramenta" para proteção das pessoas e de bens, não pode haver margens para erros, ou seja, extintores não podem estar sujeitos a falhas. Por isso, os protocolos de exigência na fabricação de extintores são tão rigorosos. Na produção de extintores de pó químico, a complexidade é ainda maior. Caso não haja um controle rigoroso sobre temperatura e principalmente de umidade no seu processo de fabricação o resultado final poderá ser desastroso. Pode ocorrer empedramento do material, o que compromete totalmente a eficiência do equipamento. É um efeito que o torna praticamente nulo no combate às chamas.
Para que o ambiente onde é processado o material de carga dos extintores reúna todas as condições necessárias para oferecer segurança, foi criada a Portaria 005/2011 do Inmetro, que regulamenta serviços de inspeção técnica de manutenção de extintores. Segundo a Portaria, a temperatura nas câmaras de produção deve estar entre 18ºC e 30ºC e a umidade relativa entre 50% e 60%.
Manter a umidade nos patamares desejados exigem o uso de desumidificadores, o que, neste caso, representa a preservação da segurança no uso final do produto. Esse recurso tecnológico é a resposta da tecnologia a uma necessidade premente. O Desidrat, produzido dentro do mais elevado padrão tecnológico, atende às demandas da indústria de extintores. São disponibilizados em acordo com a necessidade de cada empresa. Leia o depoimento de Ruth Pereira, proprietária da empresa Equipe Extintores, localizada em Senador Canedo (GO): "Tenho um Desidrat em cada sala de pó que ajudam a manter o aspecto do meu produto, qualidade e requisitos exigidos por lei. Estou satisfeita com os resultados, estão atendendo a minha necessidade."
fonte: Terra